Coringa - Crítica
O filme do Coringa impressiona, choca e surpreende com sua história e belíssima atuação de Joaquin Phoenix, além disso mostra que a DC sabe fazer filmes voltados para um lado que a Marvel prefere não arriscar.
Desde Shazam, muito se tem dito sobre o “amadurecimento” da DC, que começou a voltar a fazer sucesso nas telonas com uma fórmula diferente da Marvel, parando com essa competição entre as duas. Em seu novo longa, Coringa, a história nos apresenta o outro lado da moeda, dessa vez o vilão do Batman tem sua origem mais bem trabalhada que o habitual. A história se passa em Gotham City, na época onde Thomas Wayne estava para se lançar a prefeito e a cidade estava um caos, Arthur (Joaquin Phoenix) era um palhaço que tentava ganhar a vida nas ruas da cidade, mas a violenta Gotham tinha outros planos para ele.
O longa também mostra os problemas sociais que as pessoas passam e vai além de um simples filme, trazendo críticas pesadas a sociedade e mostrando que “a própria sociedade forma coringas” de uma forma indireta. Mas todo o brilho do longa se faz por conta da atuação do Phoenix como Coringa, que ultrapassou minhas expectativas, sendo perfeito para o personagem e mostrando um excelente preparo físico e psicológico que foi necessário para essa atuação.
Todas as críticas positivas feitas ao filme são reais, pois ele conta com uma ótima trilha sonora, ambientação, história, enredo e atuação; além disso, a obra cinematográfica acaba sendo mais do que muitos imaginavam, trazendo cenas pesadas e mostrando até mesmo o Arthur (Joker) como um “Produto Social”, fazendo quem está assistindo sentir a dor do personagem e o turbilhão de sentimentos que passam pela cabeça do mesmo. Se você estiver procurando um algo para rir ou simplesmente para se descontrair, não assista Coringa, porque ele vai além de um simples filme, sendo algo que precisa ser apreciado com toda atenção de quem o assiste e entendido da maneira certa.
Ademais, a película ganhou minha admiração, superou as expectativas e mostrou que a DC consegue fazer um ótimo filme, sendo diferente de qualquer outro longa que ela já produziu, tendo um teor muito mais crítico e sombrio; por tudo isso, Joker é forte concorrente ao Oscar, principalmente de melhor ator para o Phoenix, que tratou de entrar a fundo no personagem para trazer para nós essa obra de arte.
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