Era Uma Vez Em Hollywood Me Surpreendeu?

 Com uma história complexa e cenas bastante desnecessárias, Era uma vez em Hollywood não mostra o gigantesco reconhecimento de Tarantino, e decepciona os que esperam algo perto do trailer.
 Muito se tem falado de Era uma vez em Hollywood, o nono filme do Tarantino conta a história de Rick Dalton, um ator que está passando por dificuldades a se adaptar no “novo” estilo de Hollywood; juntamente com ele, seu dublê (Brad Pitt) passa por dificuldades na vida, mas mesmo assim parece ser mais feliz que o seu amigo.
 O longa não agrada a todos e não mostra o melhor de Tarantino no cinema, ficando longe de um Pulp Fiction ou Kill Bill. Mas sem fazer comparações, a película tem duas horas e meia de duração e só consegue tirar o suspiro dos fãs em 30 minutos, as outras duas horas são compostas por grandes falatórios e vida de Rick e seu Dublê. Entretanto, o trailer do filme vende outra imagem, um filme engraçado e divertido cheio de ação, mas não é bem isso que acontece, já que o filme parece um Daily Vlog da vida dos atores.
 A ideia de Tarantino era recontar a história do assassinato da atriz Sharon Tate, interpretada por Margot Robbie, que faz uma belíssima atuação, mas não aparece muito nos holofotes do filme, se tornando algo negativo para o longa, que poderia ter aproveitado melhor a participação dela. Em contrapartida, o longa metragem se salva pela sua ambientação de anos 60, com músicas, roupas, situações e hippies (que são importantes no filme e na história da Sharon Tate), além disso a atuação de Brad Pitt, Leonardo DiCaprio e Margot Robbie surpreendem e se tornam um dos únicos pontos positivos do novo filme do Quentin Tarantino.

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