A Incrível Visão De Uma Criança Na Segunda Guerra - Jojo Rabbit Crítica


 A sátira do horror da segunda guerra traz o novo, a visão de uma criança criada e fanática pela Alemanha Nazista do século XX.
 A história de Jojo Rabbit se faz na história de um garoto que desde pequeno é fanático pelo regime nazista, tendo Hitler como seu ídolo e amigo imaginário (o ator do Hitler é o diretor do filme, Taika Waititi), que lhe orienta a fazer o que ele acha certo, mas muitas vezes não tem coragem, além disso, esse amigo imaginário é uma representação de seu fanatismo e de sua imaginação, sendo uma mescla desses dois sentimentos. Como visto no trailer, Jojo começa a ter sentimentos por uma menina judia, com isso começa o conflito interno na cabeça de um menino de 10 anos, que não sabe como reagir a tudo que está passando em seu coração.
 O longa tem uma pegada parecida com "o menino do pijama listrado", entretanto tem várias diferenças, já que o próprio filme é uma sátira e ao mesmo tempo uma crítica, mostrando que várias crianças eram ensinadas a terem o pensamento "fechado" em relação ao resto do mundo, principalmente em relação aos judeus, que eram representados como criaturas de pura maldade.
 O glamour do filme não se perde em nenhuma parte, a inocência é algo grandioso em Jojo, mas essa pureza dele se perde em sua visão distorcida do mundo. Sua mãe (Scarlett Johansson) faz uma atuação impecável, tendo em vista estar concorrendo ao Oscar de melhor atriz coadjuvante por conta desse filme; a mãe de Jojo tem um papel bem sutil mas fundamental, ela são os olhos da paz, quer ver um mundo sem guerra e bom para seu filho, que muitas vezes não entende o pensamento dela.

 Ademais, Jojo Rabbit também conta com cenas incríveis de produção e pesar na consciência de quem assiste, trazendo críticas e mostrando que muitas vezes temos que ser felizes nas simples coisas, esse é o papel da personagem da Scarlett no filme, mostrar algo além do que está sendo visto. Vale ressaltar a ideia genial presente no longa, trazendo a visão de crianças fanáticas a respeito da guerra, mostrando que a maioria delas não escolhia estar ali, eram ensinadas que fazer o que era mandado era o certo.

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